Saudação

segunda-feira, 23 de maio de 2011

PODEROSOS CÉREBROS MATEMÁTICOS III

De 1200 a 1600, período em que as universidades começaram a pontilhar a face da Europa, as matemáticas receberam tremendo impulso. A trigonometria (outra peste para o estudante, mas de incalculável benefício para navegadores, agrimensores, e cientistas) foi por primeiro discutida, sistematicamente, por João Muller (1464). Como resultado dos cálculos matemáticos, Copérnico (no século XVI) descobriu o grande fato do movimento da terra em torno do sol.
O século XVII viu grandes mestres da matemática. João Napier, escocês, inventou essa pechincha para todos os contadores, os logaritmos. Com o auxílio dos logaritmos, qualquer pessoa pode resolver numa hora, problemas de multiplicação e de divisão, que exigiriam meses de trabalho, se feitos à velha maneira. Kepler e Tycho Brahe foram os famosos astrônomos de seu tempo, que determinaram o movimento de nossos sistemas planetários. Galileu e Pascal rasgaram novos caminhos na aplicação da matemática ao movimento dos corpos. Pascal inventou até uma máquina de somar, aí por 1642. O filósofo francês, Descartes, deixou grande nome na ciência da geometria analítica. O sábio holandês, Huy-ghens, foi eminente, não só como físico, mas também
como matemático. Inventou o pêndulo para regular o relógio e resolveu muitos problemas relativos à suspensão de correntes e arcos, soluções que são empregadas hoje na construção de nossas grandes pontes suspensas.
Mas o maior cientista do século foi Isaac Newton (1642-1727), que inventou o Cálculo (um grande e novo ramo das matemáticas), descobriu a lei da gravitação universal e formulou muitos dos princípios da óptica. Seu famoso livro, Principia, é considerado a Biblia dos cientistas até o dia de hoje.
O século XVIII trouxe à frente Leonardo Euler, o gênio suíço, nascido em 1707. Êle contribuiu para quase todos os ramos das matemáticas, erigindo-os a todos sobre bases sólidas. A vasta extensão de sua obra traçou o curso das matemáticas por uma centena de anos. La-grange foi outro dos mestres da matemática daquele tempo e, com Laplace e Legendre, deu fama imortal à matemática francesa. Gauss, na Alemanha, um dos maiores matemáticos de todos os tempos, não se limitou às matemáticas "puras", mas tratou extensamente do aspecto matemático da eletricidade e da astronomia.
Os grandes matemáticos dos séculos XIX e XX consolidaram e adiantaram o trabalho daqueles pioneiros, até que seus esforços combinados culminaram nos maravilhosos cálculos e descobertas de Alberto Einstein, um dos maiores gênios matemáticos de todos os tempos.
http://www.consciencia.org/a-magica-das-matematicas

PODEROSOS CÉREBROS MATEMÁTICOS II

Passemos rapidamente em revista alguns dos grandes nomes dos pioneiros dessa ciência vital. Desde cerca do ano 4000 até 600 antes de Cristo, as matemáticas estavam quase que totalmente nas mãos dos egípcios e dos babilônios. Mas em 600, antes de Cristo, os gregos se apoderaram da herança. Os gregos tinham um maravilhoso amor da verdade e notáveis faculdades para a observação exata. Com estas qualidades lançaram os fundamentos da geometria plana, a geometria de círculos, triângulos, etc, e dessa forma deram às ciências da agrimensura e da navegação grande impulso. Quem já não ouviu falar no famoso Euclides, até hoje olhado por muitos como o autor do maior manual de geometria do mundo ?
Do ano 500, depois de Cristo, ao ano 1200, as matemáticas passaram às mãos hábeis dos indús, árabes e persas, que inventaram esse terror do colegial moderno, e que é a álgebra. Foram os árabes e os persas que introduziram os algarismos que usamos hoje e, com isso, a ciência das equações. Ouvistes sem dúvida falar de Omar Khayyam, o autor daquela famosa coleção de quadras filosóficas, Rubaiyat. Mas sabíeis que Omar Khayyam era tão notável matemático como grande poeta, e que escreveu um dos melhores livros medievais sobre álgebra?

PODEROSOS CÉREBROS MATEMÁTICOS I


SOMOS muitas vezes propensos a não dar importância ao papel que as matemáticas desempenham na nossa vida cotidiana. A contagem do tempo e o uso das matemáticas nos grandes projetos de engenharia são coisa comum. Mas sabeis quantos matemáticos são empregados pelas companhias de seguro para o trabalho de estatística? Quanto tempo poderiam os negócios, os bancos, o comércio e o governo, o transporte terrestre e a navegação marítima e aérea, persistir em sua atual progressão, sem o auxílio das matemáticas?